Ordem da Fêmea Suprema

Fundamentos da Nova Sociedade
1.História; 2.Cultura; 3.Sociedade

Conteúdo
A Ordem da Fêmea Suprema
Filosofia
Símbolos
Organização
Sagrado e Profano
Soberanas
Seguidores
Reinos Sagrados
Castelo
Templo
Contrato
Rituais
Valores, Missão e Objetivo
Calendário de Atividades e Datas Comemorativas
Comunicação e Relacionamento com o Mundo Exterior

A Ordem da Fêmea Suprema
      A Ordem da Fêmea Suprema, ou OFS, é uma organização social, filosófica, política, econômica, cultural e educacional, de orientação matriarcal e matrifocada, que acredita, e orienta, seu modus vivendi no conceito de absoluta Superioridade e Supremacia Feminina. Em contrapartida, exige dos seus integrantes, por princípio, a total submissão, obediência e fidelidade às regras estabelecidas e ao conceito que pauta e determina o funcionamento desta organização.

Filosofia
      A Ordem da Fêmea Suprema (OFS) tem por filosofia fundamental a crença sobre o Poder Absoluto Feminino e vive sob a visão Matriarcal no seu contrato social. O Código Ético da OFS é o da Superioridade e Supremacia Feminina, ou seja, todos os seus integrantes acreditam que a Fêmea é Suprema por natureza e, por isto mesmo deve deter a Supremacia nas relações universais. Todos creem que a Fêmea representa a natureza e a própria vida, e seu Poder sobre as demais criaturas decorre da sua condição de gerar a vida. Assim, a fêmea, além de tudo, assume o papel sagrado da existência. Por acreditar nesta premissa, os integrantes do OFS devotam todo o somatório de esforços para satisfação, prioritariamente, do ser Feminino, que é, ao mesmo tempo, alvo de adoração, veneração e idolatria.
      Qualquer elemento Feminino na OFS será alvo da absoluta veneração por estar protegido pela sacralidade e superioridade, que são considerados dons naturais. Os valores femininos são mais do que determinantes nos comportamentos inter-relacionais, são basilares das normas de conduta. A OFS respeita as diversas condições e opções sexuais das pessoas, é tolerante com o comportamento de qualquer indivíduo. Todavia, para fazer parte da segurança e felicidade propostas pela OFS os indivíduos integrantes da organização devem acreditar que o centro e alvo de tudo é o FEMININO. Nada há destinado ao masculino, a não ser o que for vontade do Feminino. Os adoradores das Soberanas só dedicam seu amor, tesão e qualquer manifestação sexual e afetiva às Soberanas, de forma incondicional e absoluta. Uma Soberana distribui seu afeto e atenção, na medida da necessidade que Ela sentir.
      O centro da OFS é a figura Feminina simbolizada nas Soberanas, nas Rainhas, nas Deusas e satisfação exclusivamente delas. Então, é lógico que a intimidade também pertença à estas figuras Femininas, que determinam com quem, quando, como e onde, manterá relações íntimas que sempre serão associadas à adoração, veneração e idolatria destas figuras Femininas, traduzidas na Deusa-Mãe, Absoluta.
      Os machos que servem às Fêmeas, não tem direito à prazer e devem – com o tempo, serem capazes de ter prazer somente através do prazer delas. O prazer da Fêmea é a única fonte de tudo. Até mesmo as ejaculações masculinas são contidas, controladas, e, quando ocorrem, não tem o significado de prazer ao macho, mas sim de prazer da Fêmea, pois só ocorre em momentos, em quantidades e na forma determinada por Ela. O macho feliz é aquele que sente felicidade ao observar o prazer e satisfação da Fêmea. Ele oferece à Ela “tudo”. E “tudo”, significa que – para ele, não sobra nada, a não ser adorá-la. Para a OFS, em sua crença, um macho atinge o seu nirvana quando consegue sentir prazer ao testemunhar o prazer da Fêmea. Este é seu melhor momento, é quando ele está realmente pronto e definido como homem. Um homem está completo quando consegue entender isto. É quando ele consegue tocar a alma Feminina. Deve ser feliz assim, sem mais nada.
Símbolos
      Branding
 é o trabalho de construção e gerenciamento de uma marca junto ao mercado. Sua execução é tomada por ações que posicionam a marca e a divulgam no mercado. Este trabalho é feito por profissionais de design gráfico que desenvolvem marcas com estimada qualidade e funcionalidade. Existe uma polêmica sobre o uso de uma palavra bastante associada à marca: logomarca. Alguns aconselham que se evite o uso desta, pela controvérsia sobre este termo, sendo algo ainda indefinido no meio profissional. A teoria do brand equity dispõe que trata-se de um conjunto de interações entre as expressões da marca e a totalidade dos seus públicos. Uma dinâmica de relações que tem como objetivo potencializar as percepções acerca de uma marca, que é fundamentada acima de tudo na cultura, visão e valores da empresa. Sua execução não é tomada apenas por ações que posicionam a marca e a divulgam, mas também por ações internas, transmitindo para todos os interessados a imagem pretendida.
      Marca é a representação simbólica de uma instituição, qualquer que ela seja, algo que permite identificá-la de um modo imediato como, por exemplo, um sinal de presença. Na teoria da comunicação, pode ser um signo, um símbolo ou o ícone. Uma simples palavra, figura ou gesto pode referir uma marca. O termo é freqüentemente usado, atualmente, como referência à uma determinada empresa: um nome, marca verbal, imagens ou conceitos que distinguem o produto, serviço ou a própria empresa. Quando se fala em marca, é comum estar-se a referir, na maioria das vezes, a uma representação gráfica no âmbito e competência do designer gráfico, onde a marca pode ser representada graficamente por uma composição de um símbolo e/ou logotipo, tanto individualmente quanto combinados.
      No entanto, o conceito de marca é bem mais abrangente que a sua representação gráfica. Uma empresa através de seu nome fantasia e da sua representação gráfica - comunica a "promessa" de um produto, seu diferencial frente aos concorrentes que o faz especial e único. Busca-se associar às marcas uma personalidade ou uma imagem mental. Assim, pretende marcar a imagem na mente do consumidor, isto é, associar a imagem à qualidade do produto. Em função disto, uma marca pode formar um importante elemento temático para a publicidade. Possui vários níveis de significado, entre eles cultura, atributos ou benefício. É fundamental entender que a marca é mais intangível do que tangível, pois o consumidor de determinada classificação demográfica tem sensações, experiências e percepções diferentes sobre a mesma marca em relação a outro consumidor classificado demograficamente da mesma forma.
      Símbolo nesse sentido significa um dos elementos de identidade visual que pode fazer parte de uma marca. Ele pode ser abstrato ou figurativo e tem como função ajudar a identificar uma marca, separando-a das demais, tornando-a única e distinta. O símbolo em identidade visual é desenhado para comportar e sintetizar um conjunto de associações distintas. Estas associações geralmente são feitas com a ajuda da propaganda, que através da sua ação bem sucedida, ajuda a relacionar corretamente diversos significados a um determinado símbolo.
      O símbolo, no entanto, não deve depender exclusivamente do auxílio da propaganda para criar as associações corretas. Assim, ele deve possuir características próprias que já permitam "intuir" determinadas associações, como por exemplo; "é caro", "simpático", "moderno", etc, simplesmente pela forma como foi desenhado e independentemente de ter ou não propaganda associada à sua difusão. O termo símbolo, com origem no grego σύμβολον (sýmbolon), designa um elemento representativo que está (realidade visível) em lugar de algo (realidade invisível) que tanto pode ser um objeto como um conceito ou ideia, determinada quantidade ou qualidade.    
      O "símbolo" é um elemento essencial no processo de comunicação, encontrando-se difundido pelo quotidiano e pelas mais variadas vertentes do saber humano.
      Embora existam símbolos reconhecidos internacionalmente, outros são compreendidos somente dentro de um determinado grupo ou contexto religioso, cultural, etc.
      A representação específica para cada símbolo pode surgir como resultado de um processo natural ou pode ser convencionada de modo a que o receptor (uma pessoa ou grupo específico de pessoas) consiga fazer a interpretação do seu significado implícito e atribuir-lhe determinada conotação. Pode também estar mais ou menos relacionada fisicamente com o objeto ou ideia que representa, podendo não só ter uma representação gráfica ou tridimensional como também sonoro ou mesmo gestual.
      A semiótica é a disciplina que se ocupa do estudo dos símbolos, do seu processo e sistema em geral. Outras disciplinas especificam metodologias de estudo consoante à área, como a semântica, que se ocupa do simbolismo na linguagem, ou seja, das palavras, ou a psicanálise, que, entre outros, se debruça sobre a interpretação do simbolismo nos sonhos. Na semiótica todo signo em que a convencionalidade predomina, possui uma relação-símbolo. Exemplo disso é a paz mundial e a pomba da paz, a convenção fez da imagem semelhante a uma pomba branca, um símbolo de paz.
      Logotipo, ou logótipo, refere-se à forma particular como o nome da marca é representado graficamente, pela escolha ou desenho de uma tipografia específica. É um dos elementos gráficos de composição de uma marca, algumas vezes é o único, tornando-se a principal representação gráfica da mesma. Logotipo é uma assinatura institucional, a representação gráfica da marca. Por isso ela deverá aparecer em todas as peças gráficas feitas para a empresa. Como toda assinatura, o logotipo precisa seguir um padrão visual que a torna reconhecida onde quer que ela seja estampada. Usar corretamente o logotipo é uma das ações obrigatórias para o reforço da imagem e da personalidade na instituição.
      Identidade Visual é o conjunto de elementos gráficos que representam visualmente, e de forma sistematizada, um nome, ideia, produto, empresa, instituição ou serviço. Esse conjunto de elementos costuma ter como base o logotipo, o símbolo gráfico e o conjunto de cores. “Estes elementos agem mais ou menos como as roupas, e as formas das pessoas se comportarem. Devem informar, substancialmente, à primeira vista. Estabelecer com quem os vê um nível ideal de comunicação.” Ao contrário da identidade corporativa que define quem a instituição é, a imagem corporativa define como a instituição se parece, como ela é percebida.
      Assim, os símbolos da OFS são observados, adorados, adotados, usados e defendidos pelos seus integrantes. Muito mais do que formas de identificação, pois são marcas que definem a unidade do grupo. 

Ficam instituídos e considerados símbolos da OFS:
Brasão de Armas;
Selo Real;
Etiqueta Patrimonial e Código de Barras;
Bandeira;
Estandarte;
Leis, Regras e Normas;
Ferramentas, Armas e Instrumentos;
      Os documentos, os papéis, as roupas, adornos, tudo contém - de forma ostensiva ou discreta, um símbolo da OFS, porque seus integrantes sabem que a sua vida É OFS. Os seguidores portam símbolos aplicados por tatuagem, branding - ou outras formas, no próprio corpo.
      Da mesma forma, a OFS – pelos seus pressupostos e pela doutrina consagrada da Superioridade e Supremacia Feminina identifica-se com os valores fundamentais das antigas práticas célticas, vedas, wicanas, crenças kushitas africanas e todas as formas de devoção às forças da natureza. Adota, portanto estas simbologias como recomendáveis.

Organização
      A Ordem da Fêmea Suprema (OFS) será fundada e organizada por um grupo de Mulheres Soberanas, que criam um Conselho de Rainhas e escolhem um grupo executivo-deliberativo para a gestão da Organização pelo período de dois anos, podendo ser repetido por igual período indefinidamente, se assim o Conselho desejar.

O grupo de gestão será composto por sete Soberanas que ocuparão os seguintes cargos na estrutura organizacional:
Rainha Suprema
Conselheira-Secretaria Executiva
Conselheira de Administração e Finanças
Conselheira de Comunicação e Propaganda
Conselheira de Justiça
Conselheira de Organização
Conselheira de Mística

Observações:
I - A Soberana mais antiga, distinguida como Rainha de Honra, ocupará este posto de forma vitalícia e terá a função de Conselheira, juntamente com o Conselho de Rainhas. Exercerá a função de Conselheira imediata para assuntos correntes, rotinas e colaboração na tomada de decisões.
II - O Conselho de Rainhas é composto por sete Soberanas, eleitas na Assembleia Geral das Soberanas, de onde saem a Rainha Suprema e demais Conselheiras, nomeadas para os cargos executivos.
III – Estes cargos diretivos, de comando e de gerenciamento, são exercidos exclusivamente por Mulheres Soberanas, Rainhas em um dos Reinos que compõem a OFS.

Organograma 



Sagrado e Profano
      A sacralidade na OFS é tudo o que se refere à Fêmea. Ao macho, cabe descobrir o caminho da luz e da verdade, através da dedicação absoluta ao culto da Fêmea e dos estudos para entendimento e interpretação da Sabedoria Feminina. O profano é o que ainda não descobriu a passagem para este caminho, ou ainda não ingressou nele. Fora deste mundo Sagrado do Universo Feminino, tudo é profano.
      O macho, ao ingressar neste Mundo, está na condição de neófito, de iniciante. Pela sua incapacidade natural de elaborar um pensamento qualificado acerca do entendimento do real sentimento humano, o macho estará sempre em busca do Sagrado.

Soberanas
      Mulher. Mãe. Companheira. Tem como característica principal a afetuosidade e generosidade. Porém centraliza todas as ações num Reino e governa com (muita) autoridade. É muito solidária e sensível com relação ao mundo. Tolerante, aceita todas as opções das pessoas com relação aos seus próprios comportamentos, sociais e sexuais. Mas não acredita em relações abertas. Os seguidores destas Soberanas não podem manter relacionamento estável com outras. O grau de dedicação à Soberana é absoluto, incondicional e full-time. Ela dispõe de todo/a/s no seu Reino na forma e como desejar. Ela educa, disciplina e orienta, exerce o Poder. Pela sua infinita capacidade de amar, Ela ama a todos e retribui com seu imenso e extraordinário prazer, que a todos satisfaz. As expressões de prazer da Soberana são motivo de júbilo e alegria no seu Reino.

Seguidores
      São generosos, gentis, solidários, fraternos, tolerantes. Sobretudo, são absolutamente submissos, obedientes e absolutamente fiéis às vontades e desejos da Soberana, quando os seguidores são machos. As Fêmeas também seguem a Soberana. E cada uma Delas, após o aprendizado no Reino, tomam seu caminho para fundar seu próprio Reino. O único objetivo dos seguidores da Soberana são a satisfação e o prazer dela. Os seguidores sentem seu prazer assim, através Dela. Os seguidores machos são, portanto, ascetas, castos, reservados. Só relacionam-se intimamente com a Soberana ou com quem Ela determinar. Na forma e condições que Ela determinar. Trabalham, estudam e produzem, sempre felizes. E são felizes porque a Soberana é feliz. Quando a Soberana sorri ou tem prazer, a terra estremece no Reino. E todos ficam felizes. A submissão dos machos à Soberana é absoluta e incondicional. Os seguidores são despojados. Preferem a felicidade aos bens materiais e aos valores estéticos. A Soberana lhes provê em tudo que necessitam para a felicidade total: sabedoria, disciplina, amor, carinho, atenção, compreensão.


Reinos Sagrados
      O Reino – em si, é o mundo em que vivem os seguidores da OFS - quer virtual, quer físico. Um seguidor ou habitante de um Reino, mesmo no mundo real - “comum”, comporta-se como se estivesse no Reino. Ele não tem permissão para envolver-se com fêmeas fora do Reino, mas sabe que deve se comportar de forma passiva e submissa frente às fêmeas, mesmo aquelas que não vivem no Reino ou em Reinos semelhantes. Mesmo se ela não conhece esta forma de vida e nunca ouviu falar, ele sempre deverá ter comportamento cordial, cavalheiro, passivo e submisso em relação a ela. São valores que ele deve transmitir e perpetuar. Se o macho não é capaz de portar-se desta forma, então ele não está pronto para viver num Reino ou como membro da OFS.
      No Reino as pessoas valorizam o trabalho e o conhecimento. Todas as pessoas estudam ou trabalham – ou as duas coisas ao mesmo tempo. Seguindo orientação da Rainha, as pessoas produzem e canalizam seus esforços para a prosperidade e felicidade do Reino, que deve desenvolver-se e consolidar-se de maneira forte e crescente, sempre manifestando e salvando à maneira Feminina de “ver” o mundo. Um macho que comportar-se mal diante de uma fêmea, mesmo fora do Reino, poderá ser expulso, pois é uma falta muito grave. Dependendo do grau de desconforto, o integrante poderá ter sua morte social decretada. Morte social, no caso, é vagar como um zumbi, sem reconhecimento por parte de quaisquer pessoas do Reino ou que tenham relações com o Reino. E mortos sociais não voltam à vida. Nunca mais.
      O Reino tem vida física e virtual. Além do patrimônio, das propriedades do Reino, ainda há o mundo virtual, o site, o blog e as redes sociais, onde o Reino mantém relações com o mundo. Seguidores, amiga/o/s e habitantes do Reino planejam suas vidas, seu trabalho, seu futuro e suas viagens de conhecimento, lazer e férias sob orientação da Soberana que, em última instância, decide sobre o que pode ser melhor para cada um/a, desde o que fazer, o que estudar, no que trabalhar.
      Cada Reino é composto por uma Soberana, denominada Rainha, e pelos indivíduos seguidores. Tudo no Reino pertence à esta Rainha, patrimônio material e imaterial, incluindo os seres vivos, inclusive humanos. Os machos, nestes Reinos, são sempre abaixo da linha de comando, são escravos, servos, seguidores, adoradores ou simplesmente agregados.

Castelo
      Sede de governança dos Reinos e também residência oficial das Soberanas. É a fortaleza e reduto onde habita o centro de um Reino e dali emana o Reinado. Também é o local que abriga os seguidores, os protegidos da Soberana – a Grande Mãe. O Castelo tem dependências apropriadas à execução de atividades. É o entrelaçamento do mundo virtual com o real, à vontade e o desejo materializando-se com o exercício prático.

Templo
      Corresponde ao espaço destinado ao culto, à idolatria, à veneração e execução da ritualística sagrada. Pode ser indoor ou outdoor, ou seja, em local fechado ou ao ar livre, deve ser orientado segundo as Leis de fundação de um Reino e suas representações simbólicas sagradas, contendo os caminhos e percursos para ocorrência de rituais.

Contrato
      O contrato é o instrumento sagrado que funciona como contrato de união estável. Tudo nos Reinos funciona com liturgia e é formalizado em rituais, que traduzem a lógica de funcionamento da organização através de um conjunto simbólico denominado mística, cuja função essencial é construir a própria história do Reino, dando sentido aos atos e fornecendo a lógica necessária para justificar o seu funcionamento.
      O modelo de contrato sugerido e que representa posse e limites da autoridade da Soberana pode ser encontrado na área "documentos".

Rituais
      São as liturgias. Os rituais dão significado e conhecimento aos juízos de sagrado e profano no Reino. Toda a filosofia está traduzida nos rituais que são progressivos e rotineiros, construindo e materializando o imaginário, dando consistência à base filosófica do Reino. Nada no Reino deixa de ter significado. E o significado é sempre a Rainha como tema central, como foco. O objetivo do Reino é agradar à Rainha.
      Os rituais seguem uma sequência lógica desde a contemplação até o exercício prático. Servem para doutrinar, ensinar, confessar, castigar, corrigir o rumo, aliviar. Os rituais são sistemáticos, obsequiosos, metódicos e profundamente dedicados.
      O objetivo do ritual é promover a profunda análise da situação do idólatra e sua dimensão diante do Poder Absoluto da Rainha. O seguidor atinge a perfeição quando é capaz de transmutar-se totalmente e transformar o prazer da Rainha no seu próprio prazer. Quando é capaz de alimentar-se da felicidade da Rainha para interromper seu jejum, onde sede e fome não tem significado. Quando a luz acende na escuridão e ele percebe que o mundo em que ele existia não existe, ou nunca existiu e a verdadeira obra divina é a felicidade estampada nas expressões da Rainha-Deusa que ele venera.
      Os rituais são a tradução do mais profundo valor intimo, no mais distante instante da psiquê do idólatra da Rainha que atinge o “nirvana” do seu entendimento existencial quando é capaz de entender o significado de seguir a Rainha. Quem segue, não escolhe o caminho, é a citação do sábio. E quem segue, confia, é a citação da sabedoria da Rainha.
      Quando prostrado, em veneração, o seguidor da Rainha desliga-se totalmente do mundo onde habita seu corpo e o entrega com sua alma à Rainha para que ela o transforme em algo melhor e mais útil. Ao final da ritual, este seguidor mudou sua vida para melhor, purificou sua alma e expurgou as culpas.

Valores, Missão e Objetivo:

Valores:
Submissão total, absoluta e incondicional às Soberanas/Rainhas;
Lealdade para com o Reino, para com as Rainhas e para com os seguidores;
Defesa intransigente do Reino, dos seus princípios, e das Rainhas;
Cordialidade reverencial à figura feminina;
Ética nas relações interpessoais;
Solidariedade humana;
Fraternidade entre os seguidores;
Tolerância para com as diferenças;
Aplicação e disposição para o trabalho.

Missão:
Fazer prosperar o Reino e os seus princípios;
Expressar, traduzir e propagar estes princípios,
Valorar e estimular o empoderamento feminino.

Objetivo:
Construir e solidificar a Sociedade Matriarcal com base nos princípios da Supremacia e Superioridade Feminina, no seu Poder Absoluto e na submissão masculina, incondicional, à figura da Fêmea Suprema.

Calendário de Atividades e Datas Comemorativas:
      Proposto e promulgado, anualmente, pela Rainha, estabelecendo as datas importantes e significativas que devem ser reverenciadas e comemoradas no Reino. O calendário contém as atividades festivas e comemorativas, além de conter os indicativos das rotinas, máquina propulsora do funcionamento do Reino. 
     Na primeira parte do Calendário, as rotinas estabelecidas para ocorrerem nas semanas. Na segunda parte, as datas festivas e comemorativas. Algumas datas foram suprimidas – propositadamente, para proteção da identidade dos membros do Reino – datas relativas à aniversários de indivíduos e de casamento.
      A promulgação do Calendário é sempre no mês de Dezembro, durante as festas de final de ano, preferencialmente na segunda semana, reservada para a abstinência e culto da castidade masculina.
     O calendário tem a função de orientar as atividades e dar sentido à elas, bem como garantia da mística, preservando os valores éticos e culturais do Reino.

Comunicação e Relacionamento com o Mundo Exterior:
     Sempre que possível, a OFS aproximará a organização ao mundo exterior, sem abrir mãos dos seus princípios e filosofia de vida, defendendo e protegendo seus membros e seguidores, quanto à sua integridade física e moral. observando discrição e confidencialidade quanto ao conteúdo das relações internas e seu modo de funcionamento. O contato com o mundo externo, bem como divulgação e exposição, será executado de forma protocolar e formal.